Vai já longa a noite e os meus olhos ainda não descansam. Em tempos caminhava pela rua para combater a insónia. Antes disso era a música. Com o passar do tempo todas as doenças ganham a sua resistência à cura, e a insónia tornou-se companheira de muitas noites. Fecho os olhos e oiço os passos do ponteiro dos segundos. Cães, mochos, rolas, grilos... O mundo lá fora não dorme. Sossega, silencioso, mas não fecha os olhos. Melhor assim, sempre tenho companhia.
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