segunda-feira, maio 07, 2007

Poema de amor em tempo de Queima

Parti de manhã mas já era quase meio-dia.
O Sol já ia alto.
Não tomei café porque não me apeteceu. Bebi um panachê.
Sinto assim-assim e não sei porquê?
Merda, enganei-me no sinal. Não faz mal. É uma cena normal.
Eu queria mesmo falar do quê? Ah, já me lembro.
Sinto-me mal, dói-me algo por dentro.
Não, não é amor. É uma cena qualquer por dentro.
Mesmo por dentro.
Aqui.
Dentro.
Tás a ver?
Não?
Tá bem.
Vou vomitar para parar de sofrer.
Deitar fora o que tenho cá dentro.
Do estômago.
E dos intestinos também, se for capaz.
A merda cheira pior quando estamos de ressaca, eu sei, e tu também.
E no final de contas apercebi-me:
Oh!
Queria cagar, e somente me peidei.
Sim.

2 comentários:

Anónimo disse...

concerteza feito com um dorido e profundo sentimento. muito bem

Ipodtaru® disse...

O.o

lmao