Tédio, tédió, Teddy O.

Marca passo o sangue nas veias, frio e espesso. Passam os dias na aldeia, e nada mais se passa. Apago 2, 3 ou mais dias seguidos, à espera que a abstinência dê lugar a renovados extâses. Mas o pasmo é o mesmo, como sou eu. Nada se cria, nada se perde e nada se ganha, de certeza. Apenas o Sol vai nascendo mais cedo. Ganham forma festivais de ignorância e repetição, nas noites que eram de excessos mentais. De nada vale a embriaguês quando apenas resulta em ressaca. Dias mais dias mais dias... Até ao final de todos eles. A aldeia é uma merda.